Quem fica boquiaberto com a participação de crianças em shows de talentos na TV talvez não imagine o que elas são capazes de fazer no campo da ciência e da tecnologia. Muitas delas demonstram um conhecimento incomum desde cedo, resolvendo aos 4 anos de idade desafios considerados como complexos até mesmo por adultos.
Conheça algumas dessas crianças prodígios e quais foram suas contribuições para o mundo.
Fazendinhas turbinadas
Uma jovem norte-americana de 10 anos de idade encontrou uma falha presente em diversos jogos do estilo fazendinha, como o FarmVille. De férias e sem ter o que fazer, a garota começou a explorar seus games favoritos e percebeu que, ao adiantar o relógio do celular, ela poderia fazer o tempo passar mais depressa dentro do jogo.
Na prática, isso faz com que o jogador não precise esperar muito tempo para colher os alimentos de suas plantações. A menina, que usa o pseudônimo de CyFi, chegou a apresentar uma palestra sobre o assunto na Defcon 2001, a famosa conferência hacker que acontece anualmente.
Campainha que se comunica com celular
Imagine a seguinte situação: você resolve visitar alguém, de surpresa. Toca a campainha e ninguém atende. Porém, antes de ir embora, você escuta o dono da casa falando com você, pela campainha, e avisando que já está a caminho. O truque? Uma campainha que disca para o celular do morador do imóvel e possibilita a comunicação entre os dois pontos, como se fossem um interfone.
A invenção, batizada de SmartBell, rendeu a Laurence Rook, um jovem britânico de apenas 13 anos, o primeiro lugar em um concurso escolar. Rook agora espera lucrar com o invento e já recebeu mais de 20 mil encomendas. Além disso, uma parceria está sendo firmada com uma fabricante chinesa, possibilitando que o produto chegue às lojas da Inglaterra em setembro de 2011. O preço estimado para o consumidor final é de cerca de R$ 100.
Aos 17 anos, construiu seu próprio tablet
Desta vez a notícia surpreende pela engenhosidade e iniciativa: Zheng, um chinês de 17 anos, resolveu fabricar o próprio tablet, batizado pelo rapaz de “iPad 3”.
Para criar o aparelho, Zheng utilizou peças e chipsets de laptops e uma tela touchscreen. A escolha pelo sistema operacional foge dos já convencionais Android e iOS, partindo direto para o Windows XP. O toque final fica por conta de um adesivo com a famosa maçãzinha da Apple.
Fez sua primeira bomba aos 10 anos
Taylor Wilson é a prova viva de que as aparências enganam. Embora possa parecer um jovem inofensivo, Wilson é obcecado por um assunto bastante perigoso: radioatividade. Como se não bastasse, o histórico de atividades do jovem não ajuda muito a inocentá-lo. Aos 10 anos, ele criou sua primeira bomba, usando componentes químicos que encontrou em casa. Aos 11, procurava plutônio e até comprava amostras do elemento pela internet.
Posteriormente, com 14 anos, Wilson ganhou o título de pessoa mais jovem do mundo a construir um reator nuclear e, aos 15, foi procurado pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos para explicar um pouco sobre suas pesquisas e dizer se podia ou não ajudá-los a combater o terrorismo.
Agora, com 17 anos, Wilson tem trabalhado em alternativas para os detectores de radiação atuais, que funcionam com Hélio 3, um gás raríssimo no planeta Terra, que está se tornando cada vez mais escasso. O adolescente já fez avanços significativos em suas pesquisas e, por enquanto, tem rejeitado as propostas de patrocínio oferecidas pelo governo, já que pretende proteger sua propriedade intelectual sobre o invento.
Contestar as ideias de Einstein
Jacob Barnet tem uma história curiosa: aprendeu sozinho cálculo, álgebra, geometria e trigonometria em uma semana. Isso por si só já seria um grande feito, mas o fato é que Barnet vai além. Aos 12 anos, o menino vem trabalhando na sua própria versão estendida da teoria da Relatividade, proposta originalmente por Albert Einstein.
A mãe do garoto, que não entende tão bem de matemática, resolveu enviar um vídeo de Barnet explicando sua teoria para o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton. A resposta veio do professor e astrofísico Scott Tremaine, dizendo que estava impressionado com o conhecimento do prodígio.
Desde criança, Jacob começou a demonstrar que tinha uma inteligência além do comum. Aos 3 anos ele era capaz de resolver quebra-cabeças de 5 mil peças e chegou até mesmo a estudar um mapa das estradas dos EUA, decorando cada uma delas. Aos oito anos, ele deixou a escola e passou a frequentar aulas avançadas nas universidades de Purdue e Indiana.
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