Eles perderam o jogo

O Chromebook não decolou

A ideia até seria atraente se o acesso à internet estivesse sempre disponível. Mas, como sabemos, não é o que acontece. Na maioria dos aviões, por exemplo, um chromebook é quase inútil. Além disso, os aplicativos online ainda estão longe de oferecer todos os recursos dos programas instalados nos PCs. E para completar, os modelos apresentados têm preços nada atraentes. Em novembro, o noticiário Digitimes, de Taiwan, divulgou a previsão de que o ano terminaria com menos de 30 mil unidades vendidas. É um número insignificante.
HP TouchPad acabou liquidado

Persistente, a HP tentou novamente com o TouchPad, que usava tecnologia da Palm. O novo produto seguiu o modelo da Apple, com soluções exclusivas e controle rígido do hardware e do software. Mas o tablet era caro e faltavam aplicativos para ele. Quase ninguém se interessou. Depois de anunciar seu fim, a HP acabou liquidando o estoque por 99 dólares a unidade, um quinto do preço original.
O Windows Phone encalhou

Os principais motivos para o encalhe podem ser resumidos pela expressão inglesa “too little, too late” – muito pouco e tarde demais. O Windows Phone chegou atrasado e não trouxe vantagens significativas em relação aos concorrentes. Além disso, a Microsoft, diferentemente do Google, tentou ditar regras aos fabricantes de celulares e operadoras, definindo coisas como o hardware mínimo para rodar o Windows Phone e a maneira de atualizar o software. Isso acabou custando, a ela, o apoio de alguns desses parceiros.
Empresas de pesquisa de mercado preveem que o Windows Phone deve ganhar espaço nos próximos anos, principalmente por causa da parceria da Microsoft com a Nokia, que só agora começa a dar frutos. Mas ninguém espera que vá ameaçar a Apple e a turma do Android num futuro visível.
A Nokia afundou com o Symbian

Lançado em 1997 (com o nome de Epoc32), o Symbian contribuiu para que a Nokia se tornasse o maior fabricante mundial de smartphones. Mas o sistema envelheceu e se tornou incapaz de competir com Android e iOS. No início deste ano, a empresa finlandesa o jogou para escanteio e adotou o Windows Phone. A troca custou a ela a liderança do mercado, hoje ocupada pela Samsung. Mesmo que tenha sucesso com o Windows Phone, é improvável que a Nokia recupere a posição que tinha no passado. A manutenção do Symbian é, agora, feita pela Accenture. Mas os dias de glória do software ficaram para trás.
A morte anunciada do Google Buzz

Quando apareceu, o Buzz foi criticado por criar automaticamente uma rede com os contatos que o usuário tinha no Gmail, algo que muita gente viu como violação de privacidade. O serviço nunca se livrou da má imagem inicial. Com o tempo, os usuários passaram a ignorá-lo. Foi o início do fim. Agora, a empresa investe numa quarta tentativa de se firmar no mundo das redes sociais com o Google+.
O vexame da PlayStation Network

Só em 14 de maio, quase um mês depois de constatada a invasão, a Sony começou a reativar gradualmente suas redes. Em alguns países, a Sony ofereceu compensações aos usuários que tiveram suas informações roubadas. Nos Estados Unidos, ela chegou a contratar uma empresa especializada para ajudá-los a se proteger contra fraudes. Mas a Sony também se garantiu com um contrato de uso dos serviços que proíbe os usuários de processá-la em caso de invasão. Resta esperar que os engenheiros da Sony tenham reforçado a segurança da rede.
O BlackBerry parou no tempo

Um dos seus fracassos de 2011 é o tablet PlayBook. Caro para um tablet de 7 polegadas, o PlayBook ainda conta com poucos aplicativos. Além disso, tem limitações quase inacreditáveis, como não permitir o acesso direto aos serviços BlackBerry Mail e Messenger. Para usar esses recursos, é preciso ter também um smartphone BlackBerry, que age como intermediário. É difícil imaginar que algum usuário possa gostar dessa tortuosa solução.
Fonte: Revista Exame (http://exame.abril.com.br)




















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